terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Aventura Doce


Começou hoje a minha viagem ao mundo da cozinha! Se já tenho idade para conduzir, também já tenho idade para aprender a cozinhar (só agora)!
Não me podem acusar de falta de dedicação!

1ª experiência: Bolo de Laranja com Canela!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Memória Selectiva


"A memória é selectiva e vai alterando a realidade conforme o tempo, o que nos leva a esquecer algumas lições adquiridas no passado e a repetir, ainda que não queiramos, os mesmos erros." Margarida Rebelo Pinto

Tão verdade! O tempo cura quase tudo... dissolve os desgostos, desvanece as mágoas, inutiliza a raiva e enaltece uma grande (e útil) qualidade: a teimosia! É ela que nos salva, muitas vezes, de cometermos um erro pela vigésima primeira vez - pois todas as outras vezes já o cometemos.
Tu serias uma das pessoas que não merecia um único ponto nas linhas deste caderno, supostamente, dado que o tempo fez com que a minha memória fosse apagando algumas amolgadelas que deixas-te em mim. Talvez seja este suavizar da tristeza que tinha, um sinal de indiferença perante ti, não sei... A verdade é que tu sempre cuidas-te muito bem da minha inspiração. Tenho consciência que as melhores coisas que escrevi foi sobre ou para ti, embora não as queira reler, apetece-me (d)escrever(-te). Há algo em ti que alimenta as minhas paixões (a fotografia e a escrita)... e eu gosto de lhes dar vida! Muito provavelmente é a intensidade das coisas que me fizes-te sentir: não por serem boas, pelo contrário, mas por me tornarem mais sensível.
Tu estives-te tão ligado ao adjectivo triste, que é quando estou triste que penso em ti... ainda que sem tristeza.
"... quando as coisas más forem maiores que as coisas boas." - mesmo quando a diferença entre elas era abrupta, garanto-te, o tempo fez empatá-las! A memória selectiva guarda 50% de cada uma, para ser justa!

Está tudo bem!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

(falta de) VOCAÇÃO

Há uns dias, comentava uma amiga comigo como é que pessoas assim - com determinadas características muito facilmente reprováveis - querem seguir psicologia... Eu fiquei a pensar nisso!
Seja por modas, sonhos, médias, salário ou imitação, acabamos por escolher seguir cursos que nada têm a ver com o que somos ou ambicionamos ser. Para ser psicólogo não é necessário ser um anjo, mas é, com certeza, necessário ter bom-senso - e eu já conheci peudo-psicólogos quem têm um défice demasiado grande dele. Será que 5 anos de ensino superior são capazes de mudar o carácter de alguém?!

domingo, 8 de janeiro de 2012

A Minha Caneta

Entre os 10 e os 12 anos - foi a minha época de descobrir paixões - três objectos despertaram a minha atenção: o palco, a máquina fotográfica e a caneta (sim, porque eu sou defensora de que escrever é com tinta e não por meio de algum mecanismo que faz uma tecla digitar um rabisco formatado no monitor do computador).
O palco - o teatro - foi desaparecendo... Não o gosto, mas a "pouca-vergonha" de o materializar. A vontade está cá, bem como a indefinição do gostar de fazer ou gostar de ver... Tenho de descobrir!
A máquina fotográfica (desse tempo) também foi desaparecendo: agora está ali, na última gaveta do armário, dentro da sua característica malinha amarela, e já nem funciona, coitada! Foi substituída por uma muito maior, e melhor, e também eu vou ficando cada vez melhor em exteriorizar essa minha grande paixão, julgo eu.
A caneta... simplesmente deixei de a usar para mim: deixei de ter a minha caneta. A vontade obsessiva de querer ir estudar para Coimbra (e o consequente empenho para as avaliações), os (des)amores, as amizades e ruptura delas, os super-problemas (sem problema algum) que a adolescência nos proporciona, as redes sociais e afins fazia com que os textos que escrevia, quando escrevia, fossem por obrigação, para deveres escolares. E logo eu que sempre gostei tanto de juntar as letras, as palavras, de fazer livros e inventar histórias, de escrever, escrever, escrever,...

Hoje pensei: e porque não?
Agora que a (às vezes) maravilhosa Internet nos deixa publicar tudo e mais alguma coisa e que (quase) substitui os jornais e as editoras , porque é que eu não hei de dar alimento a este meu gosto?
Não pago nada por isso (o que hoje em dia, é raro: e a típica critica política baseada nas considerações do senso comum tinha de estar presente), não obrigo ninguém a ler, posso escrever para milhares de pessoas (se calhar são só centenas) ou para mim própria, quando eu quero, como eu quero, sobre o que eu quero: eu só encontro vantagens!

A amizade voltou, minha caneta!