Hoje passei a tarde, cega com o barulho, no Terreiro do Paço.
Só no final do dia, quando caminhava sozinha é que percebi o quão diferente estou.
Recomecei o que já não fazia à muito: criar perspectivas, registar cliques imaginários, fazer medições por intuição e desejar por tudo ter a minha máquina e o meu tripé - novo, que ainda nem baptizado com uma fotografia decente foi... - comigo!
Parei uns segundos para apreciar as luzes de Natal, a humidade de Dezembro e as pessoas descontraídas a passear pela baixa num final de tarde de quinta-feira: há muito tempo que não parava uns segundos para apreciar as coisas bonitas.
Percebi que ando a abdicar de uma das coisas que mais gosto de fazer - se não é mesmo a coisa que mais me apaixona!
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